Com a globalização, empresas tornaram-se internacionais e produzem cada parte de seus produtos em um país. Mais do que isso, esse sistema tornou-se vigente nas tecnologias e no aprendizado também. O Brasil passou apenas a ser uma sede, sem que o país ganhe nada com o que produz. Tornamo-nos meros consumuidores, e não produtores. O problema disso é que, ao invés de poder crescer economicamente, estamos apenas nos tornando consumidores, dependentes das tecnologias de outros países.
Uma grande exemplo disso é a "importação de cérebros", algo cada vez mais comum em países emergentes como o nosso. Estudiosos, pesquisadores e universitários são convidados a contribuir com a ciência de outros países, que lhes dão verba para desenvolverem novas tecnologias e medicamentos. No final, nossos intelectuais produzem algo que é propriedade de outro país e nós, por consequência, teremos de comprar esse produto, pagando, obviamente, mais caro. Se incentivássemos a pesquisa aqui, poderíamos nós vender essas tecnologias e ganhar com isso.
Também por essa razão, por sermos consumidores-dependentes e não "fabricantes", o sistema de ensino mudou: os universitários não são treinados para criar, mas para utilizar as ferramentas: formamos usuários, não criadores.
Se investíssemos corretamente na educação, poderíamos nos tornar um país mais rico e com mais influência, que teria mais capacidade para crescer, enriquecer e melhor educar seus cidadãos.
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