Na sociedade pós-moderna, a indústria da beleza e a mídia influenciaram o olhar sobre o corpo e o imaginário coletivo, estabelecendo padrões estéticos. Surgiram estereótipos e idealizações, dando espaço à corpolatria, ou seja, a cultura do culto ao corpo, especificamente na obsessão da aparência física, ignorando a própria saúde.
A corpolatria incentiva o consumo excessivo de serviços e produtos de beleza, com o intuito de alcançar um corpo ideal e atraente. Esse mercado de beleza é divulgado pela mídia, que utiliza a atração física como um recurso de persuasão para elevar a quantidade de consumidores.
O corpo pós-moderno é um corpo esvaziado, sem órgão, e midiático. Tornou-se um instrumento social e cultural para moldar características e criar identidades e estilos. Também um meio para estabelecer relações socias, gerando vínculos entre grupos distintos de pessoas com o surgimento do fenômeno da tribalização.
Portanto, a obsessão pelo corpo não só influenciou na idealização da aparência física, mas também no comportamento, nos hábitos e no modo de pensar e agir dos indivíduos, conforme as tendências.
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