Guy Debord dizia que as décadas de 60 e 70, transição da sociedade do trabalho para a sociedade do consumo seria a sociedade do espetáculo (com o espetáculo sendo as falsas revoluções como na china e em cuba)
Ele começa seu primeiro longa que leva o mesmo nome de seu livro, sociedade do espetáculo com a frase:"já que todo sentimento particular é somente um aspecto parcial da vida e não a integridade da mesma, a vida se mostra, apesar da diversidade dos sentimentos e assim se redescobre na totalidade desta diversidade; no amor, o separado ainda existe mas não tão o separado quanto o unido; e o vivo se reencontra com o vivo."criticamente Guy se refere aos sentimentos dos indivíduos como não tendo importância na sociedade do espetáculo.
Logo depois ele diz:"toda a vida em sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se auto-anuncia como a imersa acumulação de espetaculos.Tudo que foi diretamente vivido foi transformado em representação.As imagens que foram destacadas de todos os aspectos da vida se dissolvendo num fluxo natural, onde a unidade desta vida não pode mais ser reestabelecida.A considerada realidade desdobra-se em sua própria unidade geral como um pseudo-mundo à parte, um objeto apenas de contemplação.A especialização das imagens do mundo se encontra novamente abarrotada, no mundo da imagem autônoma, onde o mentiroso mente a si mesmo"confirmando a sua visão de mundo nesta época, Guy separa o mundo das imagens do mundo real, como se a reprodução do que aconteceu de verdade sempre será uma representação e não uma apresentação dos fatos.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário