terça-feira, 24 de novembro de 2009

A sociedade pós-moderna trabalha o conceito de "corpo" dentro de um primado funcionalista, mecânico, em uma visão inorgânica.
O conceito de corpo , tem uma história. Já na tradição grega Platão dizia que o corpo era triádico, composto de alma (pacimônia), razão (raciocínio) e pulsão ( desejo, instinto). Já na filosofia medieval (renascimento),o corpo era dual constituído de alma e razão . Finalmente na perspectiva moderna o corpo perde de vez sua trialidade e dualidade e caminha para a visão pós moderna na qual o corpo é uma corporação. Este perde a "alma" e passa a ser visto somente por uma perspectiva mecânica e inorgânica. O corpo pós moderno é um corpo "sem orgãos" , é a mídia na qual Flusser cita em seus textos como primária. O corpo pós moderno é efêmero, protético , passa a ser apenas uma projeção um avatar.

Nessa perspectiva de corpo protético observamos a flexibilidade às novas mudanças. Ao olhar o corpo percebe-se as matizes ideológicas de cada um.

O neste momento então , surge as áreas de estudo do corpo, como a filosofia em que é estudada a estética do corpo, na religião a mediação, na medicina a funcão, na educação fisica a repetição e assim por diante.

Contudo, na era pós moderna na qual o corpoerismo é predominante, nota-se que não exite uma conclusão sobre o que é corpo. O que podemos concluir é que existem cenários históricos de um corpo triádico à um corpo funcional. É a relação corpo como corporação.




Nayara Escobar

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