Pode-se dizer que a sociedade do consumo surgiu e se intensificou a partir dos anos 90, como uma das características de produção o sistema on demand no qual a produção é realizada de acordo com as demandas do mercado, diminuindo assim a necessidade de estocar tantos produtos. Mas além das mudanças na produção de produtos, a sociedade de consumo trouxe mudanças nos valores das pessoas e no próprio consumo em si.
Na antiga sociedade do trabalho trabalhava-se para suprir as necessidades, na sociedade de consumo, a produção visa criar novas necessidades, ou ao menos deprezar as de ontem. Segundo Bauman: “Não é a criação de novas necessidades...que constitui a principal preocupação da sociedade de consumidores. É o desdém e o desprezo pelas necessidades de ontem e a ridicularização e deturpação de seus objetos, agora passes, e mais ainda, a difamação da própria idéia de que a vida de consumo deveria ser guiada pela satisfação de necessidades que mantêm vivos o consumismo e a economia de consumo.”
Além disso, pode-se considerar a sociedade de consumo como contraditória em sua essência: as pessoas compram para satisfazer necessidades ou desejos, mas a partir do momento que uma pessoa está satisfeita ela deixa de consumir, sendo assim a satisfação deve ser apenas momentânea. O consumidor vai buscar eternamente uma satisfação que nunca chega, ela se satisfaz por um momento, mas essa sensação se esvai como areia por entre seus dedos, e ele está novamente onde começou. É uma corrida impossível de ser ganha. De acordo com Bauman “Os mercados de consumo se concentram na desvalorização imediata de suas antigas ofertas, a fim de limpar a área da demanda pública para que novas ofertas a preencham. Engendram a insatisfação com a identidade adquirida e o conjunto de necessidades pelo qual se define essa identidade. Mudar de identidade, descartar o passado e procurar novos começos, lutando para renascer – tudo isso é estimulado por essa cultura como um dever disfarçado de privilégio.”
Outra característica da sociedade de consumo é ausência de vínculos sociais duradouros, nessa sociedade todos somos ao mesmo tempo consumidores e produtos, e a relação hedonista que as pessoas tem com os objetos consumidos se entende à relação com outras pessoas. O sentimento de culpa não tem lugar em uma sociedade com vínculos tão superficiais quanto a sociedade de consumo.
Na antiga sociedade do trabalho trabalhava-se para suprir as necessidades, na sociedade de consumo, a produção visa criar novas necessidades, ou ao menos deprezar as de ontem. Segundo Bauman: “Não é a criação de novas necessidades...que constitui a principal preocupação da sociedade de consumidores. É o desdém e o desprezo pelas necessidades de ontem e a ridicularização e deturpação de seus objetos, agora passes, e mais ainda, a difamação da própria idéia de que a vida de consumo deveria ser guiada pela satisfação de necessidades que mantêm vivos o consumismo e a economia de consumo.”
Além disso, pode-se considerar a sociedade de consumo como contraditória em sua essência: as pessoas compram para satisfazer necessidades ou desejos, mas a partir do momento que uma pessoa está satisfeita ela deixa de consumir, sendo assim a satisfação deve ser apenas momentânea. O consumidor vai buscar eternamente uma satisfação que nunca chega, ela se satisfaz por um momento, mas essa sensação se esvai como areia por entre seus dedos, e ele está novamente onde começou. É uma corrida impossível de ser ganha. De acordo com Bauman “Os mercados de consumo se concentram na desvalorização imediata de suas antigas ofertas, a fim de limpar a área da demanda pública para que novas ofertas a preencham. Engendram a insatisfação com a identidade adquirida e o conjunto de necessidades pelo qual se define essa identidade. Mudar de identidade, descartar o passado e procurar novos começos, lutando para renascer – tudo isso é estimulado por essa cultura como um dever disfarçado de privilégio.”
Outra característica da sociedade de consumo é ausência de vínculos sociais duradouros, nessa sociedade todos somos ao mesmo tempo consumidores e produtos, e a relação hedonista que as pessoas tem com os objetos consumidos se entende à relação com outras pessoas. O sentimento de culpa não tem lugar em uma sociedade com vínculos tão superficiais quanto a sociedade de consumo.
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