A sociedade do consumo, na qual existe a liberdade de consumir , surge no inicio dos anos 90 marcada pela flexibilização e tribalização.
Para Bauman: “Não é a criação de novas necessidades...que constitui a principal preocupação da sociedade de consumidores. É o desdém e o desprezo pelas necessidades de ontem e a ridicularização e deturpação de seus objetos, agora passes, e mais ainda, a difamação da própria idéia de que a vida de consumo deveria ser guiada pela satisfação de necessidades que mantêm vivos o consumismo e a economia de consumo.” Isto é, na sociedade do trabalho , trabalhava-se para suprir as necessidades e agora, na sociedade de consumo, a produção tem por objetivo criar novas necessidades, ou ao menos “diminuir as de ontem”. No entanto, a lógica da sociedade de consumo está no modo como as pessoas trabalham para consumir e suprir suas necessidades, só que as necessidades na sociedade de consumo tornam-se um circulo vicioso de gerar mais mais necessidades.
As relações nesse novo modelo social passam a ser superficiais e hedonistas (busca pelo prazer), os vínculos sociais duradouros deixam de existir e o sentimento de culpa não tem tempo de aparecer com relações momentâneas. Logo, não da para fazer política em meio a relações tão esvaziadas.
As relações são baseadas em uma etiqueta social e não por laços sociais como antes na sociedade do trabalho (1900 até a década de 60).Na sociedade de consumo os laços sociais deixam de existir e passam a se tornar vazios, uma relação de consumidor/cliente, como exemplo temos a educação, que na sociedade do trabalho o objetivo era tornar o individuo cidadão e hoje o individuo é cliente.
Nayara Escobar
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