Dentre os diversos estudos que existiram sobre o corpo, desde a antiguidade, um deles se destaca e ainda hoje se coloca como um dos mais interessantes: O Corpo Perfeito.
Mas o que é um corpo realmente perfeito? Alguns estudos dividem o corpo em diferentes fragmentos, como o da educação física (repetição), arte (como suporte/vivência), na medicina (funcionalidade), religião (como mediação), etc.
Embora diferentes todos tem um fator em comum: trabalham o corpo como suporte para o interesse particular de cada área. Porém o ideal de um corpo perfeito esta relacionado ao corpo como suporte dele mesmo.
Da Vinci foi o primeiro a criar o "estereótipo" do corpo perfeito com seu famoso "Homem Vitruviano". Mas com o passar dos anos esse conceito foi relativamente trabalhado e modificado, voltado para o interesse particular de cada pessoa e o que elas tinham em mente quando olhavam para os próprios corpos.
As áreas do conhecimento fragmentam o corpo em tres visões diferentes:
- Funcionalidade
- Mecânica
- Artificial
Cada uma delas representa uma época. Hoje vemos claramente que a funcionalidade do corpo como estrutura perfeita não faz mas sentido. Em uma sociedade em que "musculos" são facilmente adquiridos da noite para o dia, não ha funcionalidade para o exercício por exemplo.
A mecânica, ainda é vista mas como uma forma de ponte para o artificial.
O que deveria ser destinado a um publico específico para resolver problemas ainda mais particulares, esta se tornando pura luxuria, onde uma parte do corpo é substituida por outra, robótica, mecânica, etc. Apenas pelo fato de que isso proporciona melhora de desempenho naquele órgão, para aquele individuo.
Para os gregos, isso seria conhecido como a "Pulsão" do corpo, o desejo, o instinto que acaba se sobressaindo a Razão.
Isso seria como a perda do senso do homem de certo e errado, sendo substituido por um corpo supostamente perfeito mas que na verdade, não passa de um corpo de desejos. Um conceito que alguns estudiosos definem como "Corporeismo", a estética do corpo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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