Assim como qualquer conceito sofre alterações com o passar do tempo, o conceito do corpo se modificou, e pode ser caracterizado em 3 etapas:
1º Corpo triádico: origina-se na Filosofia Grega e nele soma-se a razão (racionalidade), a pulsão (força) e a alma (pacimunidade).
2º Corpo dual: origina-se na Filosofia Medieval e nele soma-se a razão e a alma. Também ocorre a eternização, pois o corpo morre e a alma permanece.
3º Corpo sem divisões: origina-se na Filosofia Moderna e nele projeta-se um corpo, o que o torna um “avatar”, assim a visão de corpo se torna mais mecânica.
Nota-se então, que desde sempre o corpo tem presença fundamental na sociedade, independentemente da sua caracterização. Um exemplo dessa importância são os rituais, onde a presença corpórea se faz necessária.
Assim, como a sociedade é fragmentada, os campos que trabalham o corpo trabalham separadamente, focando apenas uma vertente do mesmo. Exemplos dessa fragmentação são a Educação Física que trabalha o corpo com repetições e a Filosofia que trabalha o corpo como estética.
Conclui-se, por fim, que o corpo antes visto de forma orgânica, com uma visão naturalizada, hoje está sendo trabalhado do seu lado mecânico, gerando um esvazeamento do mesmo.
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