terça-feira, 17 de novembro de 2009

Indústria Cultural

A Indústria Cultural, segundo Adorno e Horkheimer, é um modelo moderno que implica em um sistema de produção de bens em escala industrial e mercantilizarão da cultura a partir de novas tecnologias. Os meios de comunicação (rádio, televisão, revistas, cinema) transitaram do campo cultural aos bens de consumo, tornando-se uma indústria de entretenimento na qual o consumidor é mediado pela diversão.
Essa industrialização resultou na homogeneização cultural, a massificação do público e uma visão caótica da arte, que passa a participar nesse momento da esfera de consumo.
Contudo, a Indústria Cultural é resultado de um sistema produtivo baseado pensamento fordista, ou seja, é a aplicação do conceito de padrão de massa. O modo de organização capitalista muda o caráter e passa a ser baseado no toyotismo, onde as indústrias passam a produzir não apenas para uma só massa, mas para as tribos sócias, conhecido como um fenômeno de tribalização. Nesse momento surge à flexibilização e diversificação da produção. O custo é igual, só passa a ser flexivél para sair do padrão homogêneo de consumo.
O novo modelo social faz com que os pensamentos de Adorno sejam insatisfatórios. Os novos meios digitais possuem uma dinâmica muito diferente das tecnologias anteriores, Assim, as teorias de Adorno são incapazes de esclarecer a nova realidade em toda a sua complexidade.


Nayara Escobar

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