Marx sempre apresentou certa preocupação sobre a alienação do homem, principalmente no como o cotidiano influenciava esta, pra melhor ou pior.
Para ele a alienação se manifesta a partir do momento que o objeto fabricado se torna alheio ao sujeito "criador", ou seja, o funcionário nega a criação a partir do momento que "da vida" a ela. Isso se encaixa no cotidiano de um trabalhador de uma fábrica de peças automotivas. Ele cria uma peça, a desenvolve e no momento que ela esta pronta, é esquecida na sua essência unica, para se tornar parte do todo que é o carro.
As indústrias utilizam de força de trabalho, com uma produção totalmente coletivizada, necessitando de vários funcionários na obtenção de um produto, mas nenhum deles dominando todo o processo, apenas o que lhe é incubido, causando uma individualização. Por isso, a alienação no trabalho é repassada no cotidiano da sociedade devido à mercadoria, que são os produtos confeccionados pelos trabalhadores explorados, e o lucro, que vem a ser a usurpação do trabalhador para que mais mercadorias sejam produzidas e vendidas acima do preço investido no trabalhador, assim rompendo o homem de si mesmo, perante o todo que é a sociedade.
Filipe Perez - VA6 - 07002663
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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